Dentre as muitas definições de inteligência, uma delas é a “capacidade de se adquirir conhecimentos ou compreendê-los e usar em situações novas".Os psicólogos, contudo, diferem entre si sobre a própria definição e a função da inteligência.
Voltando os olhos para a história, nos deparamos com personagens de inteligências inexplicáveis, e quase somos tentados a convir com Platão que "conhecer" é apenas reaver conhecimentos que já nos pertenciam.
Arquimedes (287-212 a.C), praticamente encerrado em Siracusa, sozinho, sem nenhum interlocutor, foi capaz de inventar a bomba hidráulica, descobrir as leis da hidróstática e antecipar o cálculo integral. Os seus estudos de ótica permitiram adiar a invasão romana através de engenhosas lentes com as quais capturavam os raios do sol e os faziam incidir sobre os navios da frota romana, incendiando-os. E Leonardo da Vinci (1452-1519)? Como compreender a sua majestosa inteligência? Leonardo antecipou muitas descobertas dos tempos modernos: Em anatomia ele estudou a circulação do sangue e dos olhos, invadindo, clandestino, cemitérios à noite para dissecar cadáveres; determinou a função da lua nas marés, elaborou teorias sobre a formação dos continentes; desenhou metralhadoras, helicópteros, escafandros; estudou ainda, música("a música é a modelagem do invisível!"), botânica, entomologia (existe uma observação dele sobre as efemérides, insetos que têm um cico de vida de 24 horas: "volta e vai aprender a tua lição na natureza"!), pintura, escultura, engenharia, fisiologia, física, astronomia. Em muitas áreas do conhecimento, essas "mentes luminescentes", surgiram inesperadamente: Gauss, na matemática, resolvendo um complicado cálculo com quatro anos de idade; Mozart, na música, compondo um minueto antes dos quatro anos!
“O bom jogador sempre tem sorte”! Capablanca.Continue lendo...
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