Muitos físicos de renome apreciavam a arte do xadrez, como Einstein, Oppenheimer e Feynaman. Sempre houve metáforas desse nobre jogo com a própria vida. Como na famosa expressão do físico inglês Thomas Henry Huxley:
"O tabuleiro é o mundo, as peças são seus fenômenos e as regras são as leis da natureza".
Richard Feynmann também já fez esse tipo de comparação.
Segue abaixo um soneto sobre xadrez.
A vida em cada lance
Ah! Que duro Xadrez a minha vida
Essa luta – lúcida embriaguez...
Prometo à corte a batalha cortês
Eu sempre quero linda essa bebida
Que me tortura esta tensão vivida
Num recomeço, um lance a cada vez
Preso pela atenção nesse xadrez
Caíssa em cortesia me convida
Me embriago em pensamentos corretos
Equilibrado em tod’as minhas peças
Tonto, porém atento aos lances quietos...
Se me disperso, meu peão tropeça.
Todo de peças – meu corpo, completo!
Cada lance cai... em simples promessas...
A vida em cada lance
Ah! Que duro Xadrez a minha vida
Essa luta – lúcida embriaguez...
Prometo à corte a batalha cortês
Eu sempre quero linda essa bebida
Que me tortura esta tensão vivida
Num recomeço, um lance a cada vez
Preso pela atenção nesse xadrez
Caíssa em cortesia me convida
Me embriago em pensamentos corretos
Equilibrado em tod’as minhas peças
Tonto, porém atento aos lances quietos...
Se me disperso, meu peão tropeça.
Todo de peças – meu corpo, completo!
Cada lance cai... em simples promessas...
Fonte: Instituto de Física da USP
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